Programa de Pós-graduação em Ciências Cardiovasculares

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Trabalho de aluna de Doutorado do PPGCCV é premiado no 35o Congresso SOCERJ

Postado por poscardio em 24/abr/2018 - Sem Comentários

O trabalho da cardiologista especializada em medicina nuclear e recém egressa do doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares da UFF, Renata Félix, foi premiado na categoria Melhor Tema Livre do 35o Congresso SOCERJ.

Renata Félix, com seu orientador, Prof. Claudio Tinoco, no 35o Congresso SOCERJ.

 

A tese, que aborda o Uso do PET com 18F-FDG na avaliação da rejeição ao transplante cardíaco, foi escrita sob orientação do Prof. Claudio Tinoco Mesquita, coordenador do PPGCCV, e beneficia diretamente quem passou por transplante de coração.

Segundo explicou o Prof. Claudio Tinoco, em entrevista à colunista Ana Claudia Guimarães, do Jornal O Globo, essa nova técnica promete aliviar a vida pós-operatória dos pacientes transplantados. Para o professor, a Medicina Nuclear tem ocupado um espaço crescente na avaliação das doenças inflamatórias e o transplante cardíaco parece ser mais um cenário em que ela poderá contribuir.

O estudo também já foi aceito pela revista americana “Journal of Nuclear Cardiology”, uma das mais conceituadas no setor.

Confira a seguir a matéria publicada na coluna “Fome de quê?”, do Jornal O Globo, no dia 20/04/18.

 

NOVA TÉCNICA AVALIA REJEIÇÃO DE CORAÇÃO

Estudo desenvolvido na UFF utiliza exame menos invasivo em pacientes transplantados

Uma nova técnica para o acompanhamento de quem passou por transplante de coração promete aliviar a vida pós-operatória dos pacientes transplantados. Desenvolvido pela cardiologista especializada em medicina nuclear Renata Felix, e orientado pelo coordenador da pós-graduação em Ciências Cardiovasculares da Universidade Federal Fluminense, doutor Cláudio Tinoco, o estudo que avalia a rejeição do novo órgão foi aceito pela revista americana “Journal of Nuclear Cardiology”, uma das mais conceituadas do setor.

Em sua tese de doutorado, a médica desenvolveu um estudo testando um exame que já existia, mas só era utilizado em pacientes com câncer ou infecções na válvula cardíaca. Testado com sucesso em dez pacientes transplantados, o exame substitui a biópsia endomiocárdica, realizada periodicamente em pacientes que passaram por transplantes de coração. O objetivo é avaliar a rejeição de modo não invasivo, reduzindo o sofrimento do paciente e os custos associados.

— Mesmo tomando os imunossupressores para evitar a rejeição do coração transplantado, o paciente corre o risco da rejeição e precisa fazer esse acompanhamento periódico com biópsias frequentes, que são muito invasivas. Queremos incluir mais pacientes no estudo, e a expectativa é que a técnica entre na rotina médica o quanto antes — destacou Renata.

O estudo, que foi desenvolvido no Instituto Nacional de Cardiologia, propõe pela primeira vez o uso da medicina nuclear, através da tomografia por emissão de pósitrons (PET), como forma potencial de se avaliar a rejeição. O PET utiliza uma molécula de açúcar radioativa, a fluorodesoxiglicose, como um marcador de atividade inflamatória.

—Diversas doenças cardíacas empregam o PET como forma diagnóstica, mas nunca tentaram estudar o transplante com os novos protocolos de supressão de captação de glicose pelo coração. A doutora Renata é muito capacitada e, em breve, vai integrar o quadro de Medicina Nuclear do Hospital Antonio Pedro — elogiou o orientador.

Sorte a nossa!

 

 

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